domingo, 27 de julho de 2014

Culinária MicroMacrobiótica Escola de Culinária MicroMacrobiótica


Escola de Culinária MicroMacrobiótica
Algas marinhas
Wakame - de sabor suave, as wakame são principalmente utilizadas em sopas ou confeccionadas em conjunto com os vegetais. Deve demolhá-las durante cerca de 20 minutos e o tempo de confecção é de 15 a 20 minutos.
Kombu - excelentes para cozinhar em conjunto com as leguminosas (tornam-nas muito mais macias e digeríveis) ou com os vegetais. Devem também ser demolhadas e demoram mais tempo a cozinhar do que as wakame (no mínimo 30 a 45 minutos).
Nori - muito em moda actualmente, uma vez que é com esta alga que se faz o famoso sushi, a nori prepara-se tostando-a rapidamente na chama do fogão até que esta mude de cor. Pode comê-la directamente (tem um sabor agradável a peixe) ou parti-la aos pedaços e salpicar sobre a sopa, vegetais ou feijões.
Aramé - alga muito fina que se cozinha com vegetais, excelente para os órgãos reprodutores femininos. Deve  ser demolhada cerca de 15 minutos e cozinhada durante cerca de meia hora.
Hiziki - de textura semelhante à aramé, mas mais espessa e com um sabor a mar muito mais forte, a alga hiziki tem uma quantidade enorme de cálcio.
Agar-agar - em flocos ou barra, a agar-agar prepara fantásticas gelatinas. É excelente para obstipação e para ajudar a perder peso. Deve demolhá-la por uns minutos e cozinhar até que a alga se dissolva, deixando depois  solidificar.

Macrobiótica - por Herman Aihara
"Macrobiótica não é uma ciência cuja meta é a acumulação de conhecimentos.
A ciência moderna analiza, e depois formula teorias e leis, puras tentativas de encontrar a verdade absoluta no mundo relativo, e isso tem pouco a ver com a saúde ou a felicidade.
A macrobiótica, por outro lado, é uma arte. Sabendo que não existem regras absolutas, nem que possam ser seguidas para sempre, começamos com princípios que são, o mais possível, adaptáveis ao mundo em constante mudança que habitamos.
Apenas você é o artista que pinta a sua própria vida. A macrobiótica não é rigidez nem tão pouco imitação.
Direcções gerais talvez sejam necessárias para a maioria das pessoas quando começam a seguir uma forma de vida macrobiótica. Mas, ao experimentar, ao observar em si próprio e aprender o princípio YIN/YANG, você ganhará a habilidade de tornar a sua vida tão interessante, excitante e divertida quanto desejar.
Nós humanos somos passageiros num comboio expresso chamado Terra - uma viagem curta e limitada. Vamos aproveitar essaviagem e divertir-nos o máximo possível. A macrobiótica é a arte para consegui-lo.
Na escola ensinam-nos a memorizar. Mas quando enfrentamos a vida do dia-a-dia, aí não há professores.
Temos que aprender através da nossa própria experiência. Temos de ser nossos próprios professores e alunos, conscientemente ou não.
Aquele que diz que não consegue praticar a macrobiótica, não a entende completamente."

CHÁ MU
O Chá Mu é feito a partir de 16 plantas muito usadas na medicina chinesa. Essas ervas são especificamente combinadas de forma a respeitar o equilóbrio entre yin e yang.
Tem uma acção específica ao nível do estômago, e, por ser muito yang, não é o mais indicado para beber a seguir a uma refeição.
Coloque um pacote de chá em 1/4 de água fervente por 10 a 15 minutos.
O mesmo pacote de chá pode ser reutilizado mais duas vezes.

CONSERVA RÁPIDA DE NABO
1 nabo médio
1 colher de chá de sal marinho
Corte o nabo em palitos de 1 a 2 mm de espessura. 
Misture o sal e coloque um peso por cima. 
Deixe descansar por 30 minutos. 
Esprema o nabo e tempere com shoyu e sumo de limão.

A ESCOLHA DO ARROZ INTEGRAL
O melhor arroz integral a usar no dia-a-dia é o cateto, também conhecido como redondo oucarolino

ALIMENTO ESPECÍFICO PARA A CURA DO CANCRO
"ALHO E NIRÁ (Allium scorodoprasum e allium odorum, família das Iiliaceae, e também o lírio é dessa mesma família) são utilizados para o tratamento do cancro.
A força desinfectante do alho e do nirá é muito grande.
O nirá batido colocado num local ferido age como um poderoso desinfectante não deixando surgir infecção.
Pelas diversas experiências com a alicina do alho e do nirá, podemos inclui-los entre os alimentos curativos adequados para o cancro. 
Entre os dois, especialmente o alho não deve ser usado cru. 
Ele deve ser assado, tostado, refogado ou utilizado em forma de conserva." - Prof. Tomio Kikuchi
Nota: o Nirá não é igual ao cebolinho, é mais fino.

SEMENTES DE ABÓBORA
São eficazes no tratamento de vermes e parasitas.
De preferência, devem ser utilizadas sementes de abóbora japonesa, denominada abóbora hokkaido.
Para uso quotidiano, devem ser tostadas, e pode fazê-lo em grande quantidade e guardar em frascos bem fechados.

PORQUE É QUE O ARROZ INTEGRAL SE DEVE CONSUMIR DIARIAMENTE ?
O arroz integral é o melhor alimento para consumo diário. 
É o grão que contêm as mais abundantes vitaminas do complexo B e é o mais fácil de digerir. 
O arroz é indicado para todos os órgãos e funções, em especial, o sistema nervoso e cérebro, indicado contra as alergias, pulmões, rins, bexiga e órgãos sexuais, muito útil para hipertensão e arteriosclerose, sendo um dos melhores alimentos pata tratar problemas intestinas. 
Ajuda a desenvolver maior compreensão de todos os fenómenos físicos e metafísicos. 
O gérmen do arroz integral contém fitina (ácido fítido) que ajuda a expelir as toxinas do corpo. 
Se colocarmos arroz integral e arroz branco num recipiente com água, o arroz integral brota e o arroz branco apodrece. O arroz branco praticamente só contém hidratos de carbono, enquanto que o arroz integral possui todos os ingredientes para germinar a vida. 
O arroz integral tem 12% de proteínas e 60% de água, além da que foi absorvida pela cozedura. A sua preparação na panela de pressão é a mais aconselhável, produz mais energia e calor a quem o consome, além de ser mais doce, no entanto no Verão ou ocasionalmente pode ser feito na panela de ferro, inox ou barro (para crianças e idosos). 
Deve ser utilizado diariamente como alimento principal e, da sua forma de preparação dependerá essencialmente o nosso estado físico, psíquico e sentimental. 
O arroz integral não deve ser lavado em muitas águas, para não retirar as vitaminas e sais minerais. Como prato principal, o arroz deve ser preparado apenas com água e um pouco de sal marinho, de 15 a 20g por kg. Depois de pronto pode-se adicionar uma colher de café de gómasio ou ameixa umeboshi amassada com umas gotas de shoyu ou furikake (condi mento feito com pó de vegetais escaldados e secos à sombra). A adição de condimentos deve ser feita ocasionalmente e com moderação para não alterar o gosto relativamente neutro e adocicado arroz integral. 
As pessoas que têm problemas no fígado devem abster-se de ingerir gomásio pelo conteúdo de óleo proveniente das sementes de sésamo. Quem tem problemas renais também deve abster-se do consumo de gomásio ou usá-lo apenas raramente para evitar os efeitos negativos do sal sobre os rins, principalmente no caso de rins contraídos e tensos e em casos de dores também é aconselhável evitar o uso abusivo dosal.
O arroz cozido em panela de pressão é bom para pessoas débeis e que não estão acostumadas a comer cereais integrais.
Para as pessoas que têm forte constituição seria melhor comer o arroz cozido em panela de inox ou ferro e ocasionalmente caso sintam frio na panela de pressão.
Para as pessoas que comeram muitas proteínas animais no passado é aconselhável cozinhar o arroz com alga kombu em vez de sal marinho, ou adicionar menor quantidade.


MASTIGAR E ENSALIVAR ADEQUADAMENTE 

A saliva é o melhor remédio.
Os alimentos são a fonte da nossa energia vital, a origem do nosso sangue. Trinta biliões de células morrem e renascem por segundo. O que significa que a nossa possibilidade de auto-renovação e auto-cura é inacreditavelmente espantosa. A selecção adequada dos alimentos, bem como da sua preparação dependerá a nossa vitalidade psicossomática.

A mastigação e a ensalivação são as únicas actividades que podem ser reguladas pela nossa vontade própria. A saliva ou líquido divino como é designada em japonês (shin-eki), contém:
 (i) gamaglobuli­nas, que têm um papel fun­damental no con­trolo da leucemia, devido à sua capacidade de coagulação do sangue; 
(ii) o interferão, que con­trola as células cancerosas; 
(iii) a opiorfina, que os cientistas testaram in vivo em testes com ratos de laboratório, e descobriram que 1 grama do analgésico salivar natural (opiorfina) tinha o mesmo efeito que 3 gramas de morfina quando a dor era induzida por uma substância química. Quando a dor era «mecânica» (através do teste dos alfinetes), era necessária uma dose seis vezes maior de morfina do que a de opiorfina para tornar as cobaias insensíveis à dor; 
(iv) parotina, hormona que retarda o envelhecimento; 
(v) enzimas bactericidas, como a lisozima, que destrói as bactérias.

Há algum anos atrás, no laboratório de pes­quisas bioquímicas da Universidade de Tóquio, foram levadas a cabo experiências para determi­nar a acção enzimática da saliva sobre processos cancerígenos. Culturas de bactérias foram submetidas à acção de materiais reconheci­damente cancerígenos tanto de natureza orgânica, quanto inorgânica, ocorrente no meio natural ou não. Assim, sob o efeito dos materiais triptoano, aflatoxina e af-2, ocorreram transformações neo-plasmá­ticas degenerativas imprevisíveis na estru­tura das bactérias em experiência. Porém, ao adicionar-se saliva humana à cul­tura de bactérias uma determinada percenta­gem delas recuperou a normalidade de con­dições em apenas 30 segundos! Em pouco tempo a totalidade da cultura ficou regulari­zada.

De facto, a mastigação completa a ensalivação. A mastigação é a condição de garantia radical contra todas as doença, além de ser um dos principais meios de recupe­ração de afec­ções as mais diversas, inclusive o cancro.
(1)    Melhora a Digestão
A mastigação produz saliva e a saliva (sal+iva) possui sal orgânico que evita a fermentação dos alimentos e a consequente formação de gases, com todas as consequenciais nefastas dai advindo. Quanto mais se mastigar mais facilitada será a digestão, ao mastigar estamos a fazer uma pré-digestão e sentiremos menor necessidade de beber líquidos que também atrasam e desconcentram a digestão. Há alguns anos atrás um americano chamado Flecthercomeçou a difundir a necessidade da mastigação. O número de curas foi tão elevado e difundiu-se de tal forma, que chegou até a haver campeonatos de fietcherização, nome popularizado que foi dado à mastigação. Depois, caiu no esquecimento.
O estadista inglês Gladstone obrigava os filhos a mastigar 36 vezes cada bocado. George Ohsawa costumava dizer que :”Devemos beber o sólido e mastigar o líquido.”

(2)    Produz mais Resistência
Observando os animais, reparamos que os animais carnívoros geralmente devoram as suas presas rapidamente. Esses animais movimentam-se muito rapidamente, mas somente por distâncias curtas.  Esses animais não conseguem fazer nenhuma actividade que exija resistência prolongada. O animal selvagem mais rápido que se conhece é a chita, o qual pode atingir até 110 km por hora em distâncias relativamente pequenas, ao caçar animais vegetarianos, como antílopes, veados ou coelhos.  Mas se não conseguir agarrar a sua presa em pouco tempo, desiste da mesma. Os animais vegetarianos como os cavalos, búfalos, antílopes ou veados conseguem correr durante muito tempo a altas velocidades. Eles possuem força, porém também resistência.  Na qualidade de humanos, queremos quantidade e qualidade de energia.

(3)    Promove Curas mais Rápidas
As pessoas que aprendem a cozinhar adequadamente, que se nutrem bem e que mastigam até os alimentos se tornarem líquidos, além de praticarem exercício físico diário são as que têm as melhores probabilidades de se recuperar mais rapidamente e mais completamente das suas doenças.  Em resumo, essas pessoas aprenderam a ter completa responsabilidade por si mesmo. Repetindo, a quantidade de esforço e consciência que colocamos em qualquer coisa que façamos será reflectida nos resultados obtidos.

(4)    Desenvolve mais Paciência e Auto-Controlo
Necessitamos de disciplina para mastigar adequadamente.  E se tivermos disciplina nas refeições, haverá também disciplina nas nossas vidas.  Também desenvolveremos maior paciência.  Quando estivermos impacientes, sentiremos também impaciência ao mastigar. Uma produz a outra.  Mais mastigação produz mais paciência; mais paciência produz mais mastigação. O prazer momentâneo ao ingerir alimentos nocivos desaparece rapidamente.  

(5)    Reduz o Volume de Comida Desejada
Quanto mais se mastigar menos alimentos necessitaremos, porque conseguiremos extrair mais nutrição dos alimentos e nos saciaremos mais rápido. A mastigação é um dos melhores potencializadores nutricionais que existe.  Ao diminuir a quantidade de alimentos, o estômago diminuirá também ele de tamanho, conseguindo assim produzir sucos digestivos mais concentrados e uma melhor digestão. Quando a nossa saúde melhora, precisaremos de menores quantidades de alimentos, porque absorveremos mais nutrientes com menos alimentos.
Trinta e quatro milhões de americanos têm excesso de peso.  Se é uma dessas pessoas, a mastigação pode ajudá-lo a conseguir chegar a um peso ideal. Ao consumir alimentos saudáveis mastigados adequadamente o corpo se tornará mais firme e mais “enxuto”.  Há indivíduos que não perdem peso, qualquer que seja a dieta que adoptem.  Os resíduos dos alimentos parcialmente digeridos permanecem dentro do corpo.  Depósitos de resíduos espessos criam um bloqueio no fluxo de energia.  Essa energia torna-se então estagnada.
Entretanto, ao mastigar adequadamente de maneira natural poderemos atingir o peso ideal. Até a celulite pode desaparecer.  Primeiro perde-se peso e depois a gordura ao redor dos órgãos internos. A energia e força vital começarão a fluir mais vigorosamente através de todo o organismo.

(6)    Cria maior Discernimento e melhora a Saúde Mental
A palavra que a língua japonesa utiliza para “mastigação” significa “bom entendimento”.  Na Medicina oriental, o cérebro e o intestino delgado (área do “hara”) são conectados energeticamente.  A condição dos intestinos afecta a nossa maneira de pensar.  Se comermos menos e mastigarmos mais, o nosso pensamento tornar-se-á mais claro e o nosso cérebro funcionará melhor, especialmente se respirarmos profundamente enquanto comemos.  A maior parte do oxigénio que entra quando inspiramos vai para o nosso sistema nervoso e para o nosso cérebro. A digestão também precisa de bastante oxigénio, sendo assim, ao respirarmos profundamente não roubaremos oxigénio da digestão para o cérebro. A combinação de menos comida e mais oxigénio cria um fluxo maior de energia. Mais importante ainda, essa combinação de menos comida e mais oxigénio ajuda a transformar os alimentos em glicose, a qual fornece mais energia para o organismo.

(7)    Potencializa a Nutrição e Absorção
O amido contido nos hidratos de carbono só é adequadamente digerido pela acção da ptialina salivar que se encontra na saliva. O que significa que a digestão dos amidos faz-se principalmente na boca. Quem se alimenta de cereais integrais e não mastiga não absorve satisfatoriamente.

(8)    Economiza
Quando se mastiga bem fica-se satisfeito com menos alimentos, e, portanto, gasta-se menos no supermercado.  Além disso, a saúde melhorará, reduzindo as despesas com médicos e remédios.  Os americanos gastam mais de 200 bilhões de dólares por ano com cuidados médicos.  Saiba que existe uma conexão entre os hábitos de alimentação e a saúde.
 9)    Reduz a Apetência por Doces
As  pessoas que mastigam muito pouco constantemente sentem o desejo de doces a todas as refeições.  Aqueles que mastigam e ensalivam satisfatoriamente os hidratos de carbono complexos notam o sabor doce inerente a esses alimentos e conseguem diminuir a sua necessidade de doces e sobremesas.  É importante para as pessoas que sofrem de hipoglicemia ou diabetes e desordens relacionadas com o pâncreas e baço (os quais controlam o açúcar do sangue) mastigar bastante - 150 vezes ou mais.  Esses órgãos processam os açúcares.  Quanto mais mastigarmos, mais doces os alimentos nos parecerão.  O sabor adocicado dos alimentos, e reivindicar refeições sem tensões ou stress, colaborarão para diminuir a necessidade de apetência por doces.
10) Melhora o Sabor dos Alimentos
Qualquer alimento e em particular os hidratos de carbono, tornam-se mais doces quanto mais se mastiga.  As pessoas que adoptaram o hábito de mastigar, passaram a dar mais valor a refeições mais simples, satisfazendo-se com menos, ao mesmo tempo que absorvem melhor. Mastigar 50 a 100 vezes torna a comida deliciosa.  A mastigação revela o verdadeiro sabor dos alimentos, habilitando-nos a distinguir os alimentos bons e maus; os alimentos bons tornam-se mais saborosos à medida que mais mastigamos.

11) Elimina a Flatulência
Muita gente sofre de gases intestinais.  Há dois tipos de flatulência. Um tipo é inodoro e ocorre devido a uma mastigação inadequada e ao excesso de alimentos. Se mastigarmos os alimentos calmamente e em silêncio, de preferência com os olhos fechados, comeremos menos e reduzirá a flatulência.  A flatulência mal cheirosa acontece em pessoas que têm má digestão devido a uma dieta errada, combinação imprópria de alimentos, alimentos mal cozidos e mastigação inadequada.
12) Elimina o Stress e as Tensões
Muita gente carrega consigo muita tensão e stress. Quanto mais calmamente as refeições forem feitas, maior será a energia que entra no corpo. Quando a mastigação é praticada como uma forma de meditação, a refeição transforma-se em algo semelhante à oração, porém não do tipo religioso; passa a ser uma experiência vigorosa, com efeitos calmantes e curativos, que poderá desfrutar duas a três vezes por dia.

13) Elimina o Mau Hálito
Os odores do mau hálito provêm de diversos factores. A maioria das pessoas que tem mau hálito crónico come demais ou muito frequentemente.  Antes de acabar a digestão de uma refeição já começam outra.  Tomam lanches e “beliscam” entre as refeições.  Três refeições são suficientes se se comer correctamente.  Muitos satisfazem-se com apenas duas refeições por dia.  Lembre-se de que temos a opção de purificar ou putrefazer o nosso sistema digestivo.  Um sistema digestivo saudável geralmente traduz-se num corpo e mente saudáveis. Há um ditado que diz: bom hálito significa boa disposição.

14) Activa as Glândulas
Uma boa mastigação afectará o sistema endócrino glandular.  A mastigação activa todas as glândulas, desde a pituitária até a tiróide, o pâncreas, o baço e as gónadas.  Os órgãos sexuais tornam-se mais equilibrados.  A glândula que sofre a maior mudança é o timo, o qual produz as células-T necessárias para o bom funcionamento do sistema imunitário. De acordo com as pesquisas do American Medical Dictionary, a hormona parotina, o qual é excretada durante a mastigação, aumenta a produção das células-T.  A mastigação é essencial para pessoas com SIDA ou com qualquer outra doença degenerativa.

(15) Alcaliniza o Organismo
Um corpo saudável é mais alcalino que ácido. A mastigação cria uma condição mais alcalina no corpo porque a saliva é alcalina e, ao misturar-se com os alimentos, alcaliniza os alimentos que ingerimos.  Até os hidratos de carbono podem criar uma condição ácida se não forem bem mastigados.  O pH da saliva é de 6,8 a 7,2. O pH normal do sangue varia dentro da pequena faixa de 7,35 a 7,45. Em comparação com a água, portanto, o sangue normal tem o pH levemente alcalino. Quando o pH do sangue está abaixo de 7,35 existe acidose; se o pH do sangue é superior a 7,45, existe alcalose. Quando a acidose é severa e o pH alcança valores abaixo de 6,85, em geral as funções celulares alteram-se de tal forma que sobrevém a morte celular; o distúrbio é irreversível. Do mesmo modo, nas alcaloses severas e persistentes, os valores de pH superiores a 7,95 são incompatíveis com a normalidade da função celular. O distúrbio é irreversível e, em geral, ocorre a morte celular.

(16) Auxilia na Cura de Úlceras
A mastigação aumenta a quantidade e a qualidade de saliva, a qual é um curativo para qualquer tecido, interno ou externo.  Frequentemente recomenda-se a pessoas com desordens estomacais ou digestivas que retenham uma ameixa umeboshi na boca para estimular a produção de saliva.  A saliva é um remédio natural e, quando ingerida, neutraliza o excesso de acidez no estômago e auxilia no alívio de úlceras.

(17) Cria Dentes e Gengivas mais Fortes
A mastigação estimula o fluxo do sangue e dá energia para os dentes e gengivas, uma vez que os usamos mais. Reduz a ansiedade por alimentos não saudáveis. Se mastigarmos bem alimentos saudáveis, aos poucos descobriremos que a ansiedade por alimentos não saudáveis diminuirá.  Quando começamos a mastigar realmente bem, o desejo por alimentos animais, incluindo peixe, fruta, sobremesas, diminui na proporção que aumenta a mastigação.

(18) Desenvolve a Criatividade
Ao mastigar mais comemos menos e comer menos estimula um fluxo mais vigoroso de energia através do organismo. Uma alimentação em excesso provoca estagnação do corpo, da mente e dos canais criativos. A inspiração tem as suas raízes na palavra “respiração”.  O oxigénio consegue fluir com maior facilidade num corpo livre de estagnação e gordura excessiva. A criatividade em todos os níveis aumenta quando estamos sincronizados com a Natureza, através de um estilo consciente de vida.

(19) Promove o Rejuvenescimento
A mastigação tem efeitos rejuvenescedores.  Os indivíduos da comunidade Hunza dos Himalaias são conhecidos pela sua longevidade e prática da mastigação.  O Dr. Tomozaburo Ogata, professor da Escola de Medicina da Universidade de Tóquio, conduziu uma extensa pesquisa a respeito do rejuvenescimento.  Essa pesquisa é mencionada no livro Natural Immunity, de Noboru Muramoto. Noboru Muramoto diz que o Dr. Ogata descobriu que a mastigação revitaliza o corpo porque activa as glândulas parótidas, localizadas em cada lado das mandíbulas, abaixo dos ouvidos.  Quanto mais mastigarmos, mais activas as glândulas se tornam, produzindo a hormona parotina.  Se se mastigar poucas vezes, a hormona é engolida e destruída no estômago.  Mastigando bem faz com que a hormona parotina seja absorvido pelo sistema linfático.  A hormona renova as células, afectando o sistema endócrino glandular e rejuvenescendo o corpo inteiro. O Dr. Ogata extraiu a hormona parotina da saliva da vaca e injectou-a em alguns pacientes; em poucos meses esses pacientes tinham uma aparência de dez anos mais jovens.  Mas, com o tempo, os efeitos rejuvenescedores diminuíram porque a hormona era apropriada para vacas e não para seres humanos. Cada um de nós pode mastigar bem e produzir as suas próprias hormonas rejuvenescedoras.

(20) Cria maior Vitalidade e Vigor Sexual
É natural e lógico que qualquer coisa que aumente a nossa energia e melhore a nossa saúde também melhorará os nossos órgãos sexuais e a nossa vida sexual. Impotência, infertilidade, falta de orgasmo são primariamente resultados da energia bloqueada e nutrição inadequada.

(21) Melhora as Condições de todos os Órgãos
Uma das razões pelas quais a mastigação é importante é porque fará com que coma menos.  Como consequência terá um fígado mais saudável.  Este é o primeiro passo para a longevidade e uma saúde melhor.  Não existe saúde sem um bom fígado e não existe um bom fígado sem uma boa mastigação.

(22) Aumenta a Eficiência na Vida
”Parece que quanto mais mastigo mais tempo tenho! Completo as minhas tarefas com maior rapidez e eficiência.  O relógio passou a ser meu aliado” - Jane Quincanno.

“Salivação é salvação”- Tomio Kikuchi.






sábado, 5 de julho de 2014

A saliva é o melhor remédio MASTIGAR E ENSALIVAR ADEQUADAMENTE




Os alimentos são a fonte da nossa energia vital, a origem do nosso sangue. Trinta biliões de células morrem e renascem por segundo. O que significa que a nossa possibilidade de auto-renovação e auto-cura é inacreditavelmente espantosa. A selecção adequada dos alimentos, bem como da sua preparação dependerá a nossa vitalidade psicossomática.

A mastigação e a ensalivação são as únicas actividades que podem ser reguladas pela nossa vontade própria. A saliva ou líquido divino como é designada em japonês (shin-eki), contém:
 (i) gamaglobuli­nas, que têm um papel fun­damental no con­trolo da leucemia, devido à sua capacidade de coagulação do sangue; 
(ii) o interferão, que con­trola as células cancerosas; 
(iii) a opiorfina, que os cientistas testaram in vivo em testes com ratos de laboratório, e descobriram que 1 grama do analgésico salivar natural (opiorfina) tinha o mesmo efeito que 3 gramas de morfina quando a dor era induzida por uma substância química. Quando a dor era «mecânica» (através do teste dos alfinetes), era necessária uma dose seis vezes maior de morfina do que a de opiorfina para tornar as cobaias insensíveis à dor; 
(iv) parotina, hormona que retarda o envelhecimento; 
(v) enzimas bactericidas, como a lisozima, que destrói as bactérias.

Há algum anos atrás, no laboratório de pes­quisas bioquímicas da Universidade de Tóquio, foram levadas a cabo experiências para determi­nar a acção enzimática da saliva sobre processos cancerígenos. Culturas de bactérias foram submetidas à acção de materiais reconheci­damente cancerígenos tanto de natureza orgânica, quanto inorgânica, ocorrente no meio natural ou não. Assim, sob o efeito dos materiais triptoano, aflatoxina e af-2, ocorreram transformações neo-plasmá­ticas degenerativas imprevisíveis na estru­tura das bactérias em experiência. Porém, ao adicionar-se saliva humana à cul­tura de bactérias uma determinada percenta­gem delas recuperou a normalidade de con­dições em apenas 30 segundos! Em pouco tempo a totalidade da cultura ficou regulari­zada.

De facto, a mastigação completa a ensalivação. A mastigação é a condição de garantia radical contra todas as doença, além de ser um dos principais meios de recupe­ração de afec­ções as mais diversas, inclusive o cancro.



(1)    Melhora a Digestão
A mastigação produz saliva e a saliva (sal+iva) possui sal orgânico que evita a fermentação dos alimentos e a consequente formação de gases, com todas as consequenciais nefastas dai advindo. Quanto mais se mastigar mais facilitada será a digestão, ao mastigar estamos a fazer uma pré-digestão e sentiremos menor necessidade de beber líquidos que também atrasam e desconcentram a digestão. Há alguns anos atrás um americano chamado Flecthercomeçou a difundir a necessidade da mastigação. O número de curas foi tão elevado e difundiu-se de tal forma, que chegou até a haver campeonatos de fietcherização, nome popularizado que foi dado à mastigação. Depois, caiu no esquecimento.
O estadista inglês Gladstone obrigava os filhos a mastigar 36 vezes cada bocado. George Ohsawa costumava dizer que :”Devemos beber o sólido e mastigar o líquido.”

(2)    Produz mais Resistência
Observando os animais, reparamos que os animais carnívoros geralmente devoram as suas presas rapidamente. Esses animais movimentam-se muito rapidamente, mas somente por distâncias curtas.  Esses animais não conseguem fazer nenhuma actividade que exija resistência prolongada. O animal selvagem mais rápido que se conhece é a chita, o qual pode atingir até 110 km por hora em distâncias relativamente pequenas, ao caçar animais vegetarianos, como antílopes, veados ou coelhos.  Mas se não conseguir agarrar a sua presa em pouco tempo, desiste da mesma. Os animais vegetarianos como os cavalos, búfalos, antílopes ou veados conseguem correr durante muito tempo a altas velocidades. Eles possuem força, porém também resistência.  Na qualidade de humanos, queremos quantidade e qualidade de energia.

(3)    Promove Curas mais Rápidas
As pessoas que aprendem a cozinhar adequadamente, que se nutrem bem e que mastigam até os alimentos se tornarem líquidos, além de praticarem exercício físico diário são as que têm as melhores probabilidades de se recuperar mais rapidamente e mais completamente das suas doenças.  Em resumo, essas pessoas aprenderam a ter completa responsabilidade por si mesmo. Repetindo, a quantidade de esforço e consciência que colocamos em qualquer coisa que façamos será reflectida nos resultados obtidos.

(4)    Desenvolve mais Paciência e Auto-Controlo
Necessitamos de disciplina para mastigar adequadamente.  E se tivermos disciplina nas refeições, haverá também disciplina nas nossas vidas.  Também desenvolveremos maior paciência.  Quando estivermos impacientes, sentiremos também impaciência ao mastigar. Uma produz a outra.  Mais mastigação produz mais paciência; mais paciência produz mais mastigação. O prazer momentâneo ao ingerir alimentos nocivos desaparece rapidamente.  

(5)    Reduz o Volume de Comida Desejada
Quanto mais se mastigar menos alimentos necessitaremos, porque conseguiremos extrair mais nutrição dos alimentos e nos saciaremos mais rápido. A mastigação é um dos melhores potencializadores nutricionais que existe.  Ao diminuir a quantidade de alimentos, o estômago diminuirá também ele de tamanho, conseguindo assim produzir sucos digestivos mais concentrados e uma melhor digestão. Quando a nossa saúde melhora, precisaremos de menores quantidades de alimentos, porque absorveremos mais nutrientes com menos alimentos.
Trinta e quatro milhões de americanos têm excesso de peso.  Se é uma dessas pessoas, a mastigação pode ajudá-lo a conseguir chegar a um peso ideal. Ao consumir alimentos saudáveis mastigados adequadamente o corpo se tornará mais firme e mais “enxuto”.  Há indivíduos que não perdem peso, qualquer que seja a dieta que adoptem.  Os resíduos dos alimentos parcialmente digeridos permanecem dentro do corpo.  Depósitos de resíduos espessos criam um bloqueio no fluxo de energia.  Essa energia torna-se então estagnada.
Entretanto, ao mastigar adequadamente de maneira natural poderemos atingir o peso ideal. Até a celulite pode desaparecer.  Primeiro perde-se peso e depois a gordura ao redor dos órgãos internos. A energia e força vital começarão a fluir mais vigorosamente através de todo o organismo.

(6)    Cria maior Discernimento e melhora a Saúde Mental
A palavra que a língua japonesa utiliza para “mastigação” significa “bom entendimento”.  Na Medicina oriental, o cérebro e o intestino delgado (área do “hara”) são conectados energeticamente.  A condição dos intestinos afecta a nossa maneira de pensar.  Se comermos menos e mastigarmos mais, o nosso pensamento tornar-se-á mais claro e o nosso cérebro funcionará melhor, especialmente se respirarmos profundamente enquanto comemos.  A maior parte do oxigénio que entra quando inspiramos vai para o nosso sistema nervoso e para o nosso cérebro. A digestão também precisa de bastante oxigénio, sendo assim, ao respirarmos profundamente não roubaremos oxigénio da digestão para o cérebro. A combinação de menos comida e mais oxigénio cria um fluxo maior de energia. Mais importante ainda, essa combinação de menos comida e mais oxigénio ajuda a transformar os alimentos em glicose, a qual fornece mais energia para o organismo.

(7)    Potencializa a Nutrição e Absorção
O amido contido nos hidratos de carbono só é adequadamente digerido pela acção da ptialina salivar que se encontra na saliva. O que significa que a digestão dos amidos faz-se principalmente na boca. Quem se alimenta de cereais integrais e não mastiga não absorve satisfatoriamente.

(8)    Economiza
Quando se mastiga bem fica-se satisfeito com menos alimentos, e, portanto, gasta-se menos no supermercado.  Além disso, a saúde melhorará, reduzindo as despesas com médicos e remédios.  Os americanos gastam mais de 200 bilhões de dólares por ano com cuidados médicos.  Saiba que existe uma conexão entre os hábitos de alimentação e a saúde.

9)    Reduz a Apetência por Doces
As  pessoas que mastigam muito pouco constantemente sentem o desejo de doces a todas as refeições.  Aqueles que mastigam e ensalivam satisfatoriamente os hidratos de carbono complexos notam o sabor doce inerente a esses alimentos e conseguem diminuir a sua necessidade de doces e sobremesas.  É importante para as pessoas que sofrem de hipoglicemia ou diabetes e desordens relacionadas com o pâncreas e baço (os quais controlam o açúcar do sangue) mastigar bastante - 150 vezes ou mais.  Esses órgãos processam os açúcares.  Quanto mais mastigarmos, mais doces os alimentos nos parecerão.  O sabor adocicado dos alimentos, e reivindicar refeições sem tensões ou stress, colaborarão para diminuir a necessidade de apetência por doces.

10) Melhora o Sabor dos Alimentos
Qualquer alimento e em particular os hidratos de carbono, tornam-se mais doces quanto mais se mastiga.  As pessoas que adoptaram o hábito de mastigar, passaram a dar mais valor a refeições mais simples, satisfazendo-se com menos, ao mesmo tempo que absorvem melhor. Mastigar 50 a 100 vezes torna a comida deliciosa.  A mastigação revela o verdadeiro sabor dos alimentos, habilitando-nos a distinguir os alimentos bons e maus; os alimentos bons tornam-se mais saborosos à medida que mais mastigamos.

11) Elimina a Flatulência
Muita gente sofre de gases intestinais.  Há dois tipos de flatulência. Um tipo é inodoro e ocorre devido a uma mastigação inadequada e ao excesso de alimentos. Se mastigarmos os alimentos calmamente e em silêncio, de preferência com os olhos fechados, comeremos menos e reduzirá a flatulência.  A flatulência mal cheirosa acontece em pessoas que têm má digestão devido a uma dieta errada, combinação imprópria de alimentos, alimentos mal cozidos e mastigação inadequada.

12) Elimina o Stress e as Tensões
Muita gente carrega consigo muita tensão e stress. Quanto mais calmamente as refeições forem feitas, maior será a energia que entra no corpo. Quando a mastigação é praticada como uma forma de meditação, a refeição transforma-se em algo semelhante à oração, porém não do tipo religioso; passa a ser uma experiência vigorosa, com efeitos calmantes e curativos, que poderá desfrutar duas a três vezes por dia.

13) Elimina o Mau Hálito
Os odores do mau hálito provêm de diversos factores. A maioria das pessoas que tem mau hálito crónico come demais ou muito frequentemente.  Antes de acabar a digestão de uma refeição já começam outra.  Tomam lanches e “beliscam” entre as refeições.  Três refeições são suficientes se se comer correctamente.  Muitos satisfazem-se com apenas duas refeições por dia.  Lembre-se de que temos a opção de purificar ou putrefazer o nosso sistema digestivo.  Um sistema digestivo saudável geralmente traduz-se num corpo e mente saudáveis. Há um ditado que diz: bom hálito significa boa disposição.

14) Activa as Glândulas
Uma boa mastigação afectará o sistema endócrino glandular.  A mastigação activa todas as glândulas, desde a pituitária até a tiróide, o pâncreas, o baço e as gónadas.  Os órgãos sexuais tornam-se mais equilibrados.  A glândula que sofre a maior mudança é o timo, o qual produz as células-T necessárias para o bom funcionamento do sistema imunitário. De acordo com as pesquisas do American Medical Dictionary, a hormona parotina, o qual é excretada durante a mastigação, aumenta a produção das células-T.  A mastigação é essencial para pessoas com SIDA ou com qualquer outra doença degenerativa.

 (15) Alcaliniza o Organismo
Um corpo saudável é mais alcalino que ácido. A mastigação cria uma condição mais alcalina no corpo porque a saliva é alcalina e, ao misturar-se com os alimentos, alcaliniza os alimentos que ingerimos.  Até os hidratos de carbono podem criar uma condição ácida se não forem bem mastigados.  O pH da saliva é de 6,8 a 7,2. O pH normal do sangue varia dentro da pequena faixa de 7,35 a 7,45. Em comparação com a água, portanto, o sangue normal tem o pH levemente alcalino. Quando o pH do sangue está abaixo de 7,35 existe acidose; se o pH do sangue é superior a 7,45, existe alcalose. Quando a acidose é severa e o pH alcança valores abaixo de 6,85, em geral as funções celulares alteram-se de tal forma que sobrevém a morte celular; o distúrbio é irreversível. Do mesmo modo, nas alcaloses severas e persistentes, os valores de pH superiores a 7,95 são incompatíveis com a normalidade da função celular. O distúrbio é irreversível e, em geral, ocorre a morte celular.

    (16) Auxilia na Cura de Úlceras
A mastigação aumenta a quantidade e a qualidade de saliva, a qual é um curativo para qualquer tecido, interno ou externo.  Frequentemente recomenda-se a pessoas com desordens estomacais ou digestivas que retenham uma ameixa umeboshi na boca para estimular a produção de saliva.  A saliva é um remédio natural e, quando ingerida, neutraliza o excesso de acidez no estômago e auxilia no alívio de úlceras.

 (17) Cria Dentes e Gengivas mais Fortes
A mastigação estimula o fluxo do sangue e dá energia para os dentes e gengivas, uma vez que os usamos mais. Reduz a ansiedade por alimentos não saudáveis. Se mastigarmos bem alimentos saudáveis, aos poucos descobriremos que a ansiedade por alimentos não saudáveis diminuirá.  Quando começamos a mastigar realmente bem, o desejo por alimentos animais, incluindo peixe, fruta, sobremesas, diminui na proporção que aumenta a mastigação.

 (18) Desenvolve a Criatividade
Ao mastigar mais comemos menos e comer menos estimula um fluxo mais vigoroso de energia através do organismo. Uma alimentação em excesso provoca estagnação do corpo, da mente e dos canais criativos. A inspiração tem as suas raízes na palavra “respiração”.  O oxigénio consegue fluir com maior facilidade num corpo livre de estagnação e gordura excessiva. A criatividade em todos os níveis aumenta quando estamos sincronizados com a Natureza, através de um estilo consciente de vida.

 (19) Promove o Rejuvenescimento
A mastigação tem efeitos rejuvenescedores.  Os indivíduos da comunidade Hunza dos Himalaias são conhecidos pela sua longevidade e prática da mastigação.  O Dr. Tomozaburo Ogata, professor da Escola de Medicina da Universidade de Tóquio, conduziu uma extensa pesquisa a respeito do rejuvenescimento.  Essa pesquisa é mencionada no livro Natural Immunity, de Noboru Muramoto. Noboru Muramoto diz que o Dr. Ogata descobriu que a mastigação revitaliza o corpo porque activa as glândulas parótidas, localizadas em cada lado das mandíbulas, abaixo dos ouvidos.  Quanto mais mastigarmos, mais activas as glândulas se tornam, produzindo a hormona parotina.  Se se mastigar poucas vezes, a hormona é engolida e destruída no estômago.  Mastigando bem faz com que a hormona parotina seja absorvido pelo sistema linfático.  A hormona renova as células, afectando o sistema endócrino glandular e rejuvenescendo o corpo inteiro. O Dr. Ogata extraiu a hormona parotina da saliva da vaca e injectou-a em alguns pacientes; em poucos meses esses pacientes tinham uma aparência de dez anos mais jovens.  Mas, com o tempo, os efeitos rejuvenescedores diminuíram porque a hormona era apropriada para vacas e não para seres humanos. Cada um de nós pode mastigar bem e produzir as suas próprias hormonas rejuvenescedoras.

 (20) Cria maior Vitalidade e Vigor Sexual
É natural e lógico que qualquer coisa que aumente a nossa energia e melhore a nossa saúde também melhorará os nossos órgãos sexuais e a nossa vida sexual. Impotência, infertilidade, falta de orgasmo são primariamente resultados da energia bloqueada e nutrição inadequada.

 (21) Melhora as Condições de todos os Órgãos
Uma das razões pelas quais a mastigação é importante é porque fará com que coma menos.  Como consequência terá um fígado mais saudável.  Este é o primeiro passo para a longevidade e uma saúde melhor.  Não existe saúde sem um bom fígado e não existe um bom fígado sem uma boa mastigação.

 (22) Aumenta a Eficiência na Vida
”Parece que quanto mais mastigo mais tempo tenho! Completo as minhas tarefas com maior rapidez e eficiência.  O relógio passou a ser meu aliado” - Jane Quincanno.

 Sara Rato