A NOSSA MICROBIÓTICA INTESTINAL
As bactérias que nos governam
(GérardWenker, Fev./2013)
Os cientistas acabam de descobrir
a “micobiótica”, um novo órgão, não composto por células humanas, mas por uma
massa de bactérias que pesa mais de 2 Kg, que se localiza no interior da parede
do intestino grosso. Esta descoberta altera a percepção que se tinha do corpo
humano e abre a porta à compreensão à priori de numerosas doenças, tão longe
umas das outras, como a obesidade e o autismo.
Trata-se de um vídeo
da TV suíça. Algumas passagens são bastante nauseabundas …
Ora bem … ! tiveram muito
tempo para as descobrir … todos sabemos
que só descobrirmos o que procuramos … mas mesmo assim, os “macrobiotas”
conhecem há muito tempo a importância primordial dos intestinos !
Georges Ohsawa, pai da Macrobiótica do sec. XX, ensinou-nos que a
alimentação macrobiótica melhora o julgamento (discernimento) e por consequência
determina o comportamento justo.
Basta praticar a mono-dieta nº 7 de cereais de Ohsawa durante 10 dias para nos convencermos disso.
Ao fim de alguns meses de alimentação macrobiótica equilibrada
poderemos constatar não só a que ponto a nossa saúde melhora, mas também o
nosso estado de espírito se torna mais vivo, mais incisivo, mais claro.
Ao contrário de um tratamento com
antibióticos que pode ser prejudicial à saúde, destruindo sem distinção a
totalidade da flora bacteriana intestinal.
O vídeo e o tratamento propostos,
parecem abrir perspectivas inovadoras incontestadas, totalmente contra
correntes do dogma habitual dos procedimentos anticépticos e de esterilização.
O que sobressai igualmente neste
estudo é a conexão entre o intestino e o cérebro, que vem fortalecer a relação
entre a alimentação e as funções cognitivas que sempre foram postas em destaque
nas nossas recomendações de saúde.
Resumindo, mesmo não sendo
médico, o autor retira destas experiências que, num futuro próximo poderemos
curar a maior parte das doenças intestinais: prisão de ventre e diarreias
crónicas – gastroenterites – hemorróides – colites – “turista” – “amiblase” –
síndrome do cólon irritado e todos os problemas de trânsito intestinal – cancro
do cólon – pólipos – oclusão intestinal – cólera – recto colite – doença de
Hirschprung – megadolcocólon – apendicite – péritonite – doença de Crohn –
doença do celíaco e problemas cognitivos ligados.
Seguem alguns métodos naturais
que preservarão a tão preciosa massa microbiótica das pessoas saudáveis ou que a
reconstituam rapidamente caso tenha sido destruída na totalidade (a flora
bacteriana) por tratamentos agressivos (químio, septicemia, raios).
Antes de mais, devemos
alimentar-nos, tanto quanto possível, segundo os princípios macrobióticos de base
(alimentação macrobiótica padrão).
Precauções e recomendações:
·
Ter muito cuidado com os alimentos aquando da
preparação da refeição
·
Utilizar cereais integrais frescos e de cultura
biológica
·
Lavá-los ligeiramente em água fria e escorrê-los
·
Mastigar todas as manhãs uma colher de sopa de
arroz integral cru e de sementes de abóbora
·
Evitar cozinhar os cereais na panela de pressão
·
Os legumes serão lavados e bem escovado com uma
escova para vegetais
·
Nunca descascá-los e conservar o colo e as
radículas
·
Cortar os legumes segundo o método yin-yang
·
Privilegiar o cozimento dos legumes no vapor
livre (cestos/panela de vários andares)
Para todos os casos, e especialmente para quem tenha siso submetido a
um tratamento pesado com antibióticos no caso de doença infecciosa – doença do legionário,
septicemia, doença de Lyme, tuberculose, cólera, etc. – que destruiu a flora
bacteriana do estômago e dos intestinos:
·
Preparar e consumir diariamente pickles caseiros
de legumes
·
Comer a cada refeição pickles ou chucrute cru
·
Beber regularmente o sumo dos pickles
·
Ralar uma cenoura e um rábano negro ou branco
com a casca e juntar sumo de umeboshi ou, ainda melhor, uma ameixa umeboshi
esmagada
·
Nunca descascar os frutos frescos crus – lavá-los
debaixo de água fria e limpá-los com um pano próprio
·
Nunca usar dentífricos bactericidas do comércio
·
Auto diagnosticar a língua todas as manhãs
·
Utilizar dentífricos naturais, dentie ou sal marinho grosso
·
Mastigar bastante tempo e com calma cada garfada
·
Consumir o menos possível produtos
industrializados pasteurizados, esterilizados – produtos lácteos, latas de conserva, pratos
preparados em micro-ondas
·
Quem comer carne, deve privilegiar a carne crua
em Tártaro
·
Idem para o peixe
·
Quem comer pão, dar prioridade ao pão integral biológico
de levedura
·
Utilizar diariamente Miso e Tahin não
pasteurizados para barrar o pão biológico de levedura
Como poderemos compreender,
estas indicações têm por objectivo:
1. Favorecer
o desenvolvimento de bactérias indispensáveis ao bom funcionamento do sistema
digestivo e cognitivo
2. Evitar
o consumo de produtos antibióticos ou esterilizados
No caso da destruição total da massa bacteriana que, como vimos,
passará a chamar-se “microbiótica”, a sua reconstituição gradual completa pelos
meios acima indicados poderá levar 3 a 6 meses.
Caso contrário não chegará a
reconstituir-se totalmente, levando por esse facto a numerosos problemas de
digestão, baixa de imunidade, fadiga crónica, etc.
Site para aprender a preparar pickles:
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