sábado, 12 de abril de 2014

A NOSSA MICROBIÓTICA INTESTINAL - As bactérias que nos governam



















A NOSSA MICROBIÓTICA INTESTINAL
As bactérias que nos governam
(GérardWenker, Fev./2013)

Os cientistas acabam de descobrir a “micobiótica”, um novo órgão, não composto por células humanas, mas por uma massa de bactérias que pesa mais de 2 Kg, que se localiza no interior da parede do intestino grosso. Esta descoberta altera a percepção que se tinha do corpo humano e abre a porta à compreensão à priori de numerosas doenças, tão longe umas das outras, como a obesidade e o autismo.

Trata-se de um vídeo da TV suíça. Algumas passagens são bastante nauseabundas …

Ora bem … ! tiveram muito tempo  para as descobrir … todos sabemos que só descobrirmos o que procuramos … mas mesmo assim, os “macrobiotas” conhecem há muito tempo a importância primordial dos intestinos !

Georges Ohsawa, pai da Macrobiótica do sec. XX, ensinou-nos que a alimentação macrobiótica melhora o julgamento (discernimento) e por consequência determina o comportamento justo.




























Basta praticar a mono-dieta nº 7 de cereais de Ohsawa durante 10 dias para nos convencermos disso.

Ao fim de alguns meses de alimentação macrobiótica equilibrada poderemos constatar não só a que ponto a nossa saúde melhora, mas também o nosso estado de espírito se torna mais vivo, mais incisivo, mais claro.
Ao contrário de um tratamento com antibióticos que pode ser prejudicial à saúde, destruindo sem distinção a totalidade da flora bacteriana intestinal.

O vídeo e o tratamento propostos, parecem abrir perspectivas inovadoras incontestadas, totalmente contra correntes do dogma habitual dos procedimentos anticépticos e de esterilização.

O que sobressai igualmente neste estudo é a conexão entre o intestino e o cérebro, que vem fortalecer a relação entre a alimentação e as funções cognitivas que sempre foram postas em destaque nas nossas recomendações de saúde.

Resumindo, mesmo não sendo médico, o autor retira destas experiências que, num futuro próximo poderemos curar a maior parte das doenças intestinais: prisão de ventre e diarreias crónicas – gastroenterites – hemorróides – colites – “turista” – “amiblase” – síndrome do cólon irritado e todos os problemas de trânsito intestinal – cancro do cólon – pólipos – oclusão intestinal – cólera – recto colite – doença de Hirschprung – megadolcocólon – apendicite – péritonite – doença de Crohn – doença do celíaco e problemas cognitivos ligados.

Seguem alguns métodos naturais que preservarão a tão preciosa massa microbiótica das pessoas saudáveis ou que a reconstituam rapidamente caso tenha sido destruída na totalidade (a flora bacteriana) por tratamentos agressivos (químio, septicemia, raios).
Antes de mais, devemos alimentar-nos, tanto quanto possível, segundo os princípios macrobióticos de base (alimentação macrobiótica padrão).

Precauções e recomendações:
·         Ter muito cuidado com os alimentos aquando da preparação da refeição
·         Utilizar cereais integrais frescos e de cultura biológica
·         Lavá-los ligeiramente em água fria e escorrê-los
·         Mastigar todas as manhãs uma colher de sopa de arroz integral cru e de sementes de abóbora
·         Evitar cozinhar os cereais na panela de pressão
·         Os legumes serão lavados e bem escovado com uma escova para vegetais
·         Nunca descascá-los e conservar o colo e as radículas
·         Cortar os legumes segundo o método yin-yang
·         Privilegiar o cozimento dos legumes no vapor livre (cestos/panela de vários andares)

Para todos os casos, e especialmente para quem tenha siso submetido a um tratamento pesado com antibióticos no caso de doença infecciosa – doença do legionário, septicemia, doença de Lyme, tuberculose, cólera, etc. – que destruiu a flora bacteriana do estômago e dos intestinos:
·         Preparar e consumir diariamente pickles caseiros de legumes
·         Comer a cada refeição pickles ou chucrute cru
·         Beber regularmente o sumo dos pickles
·         Ralar uma cenoura e um rábano negro ou branco com a casca e juntar sumo de umeboshi ou, ainda melhor, uma ameixa umeboshi esmagada
·         Nunca descascar os frutos frescos crus – lavá-los debaixo de água fria e limpá-los com um pano próprio
·         Nunca usar dentífricos bactericidas do comércio
·         Auto diagnosticar a língua todas as manhãs
·         Utilizar dentífricos naturais, dentie ou sal marinho grosso
·         Mastigar bastante tempo e com calma cada garfada
·         Consumir o menos possível produtos industrializados pasteurizados, esterilizados  – produtos lácteos, latas de conserva, pratos preparados em micro-ondas
·         Quem comer carne, deve privilegiar a carne crua em Tártaro
·         Idem para o peixe
·         Quem comer pão, dar prioridade ao pão integral biológico de levedura
·         Utilizar diariamente Miso e Tahin não pasteurizados para barrar o pão biológico de levedura

Como poderemos compreender, estas indicações têm por objectivo:
1.       Favorecer o desenvolvimento de bactérias indispensáveis ao bom funcionamento do sistema digestivo e cognitivo
2.       Evitar o consumo de produtos antibióticos ou esterilizados

No caso da destruição total da massa bacteriana que, como vimos, passará a chamar-se “microbiótica”, a sua reconstituição gradual completa pelos meios acima indicados poderá levar 3 a 6 meses.
Caso contrário não chegará a reconstituir-se totalmente, levando por esse facto a numerosos problemas de digestão, baixa de imunidade, fadiga crónica, etc.


Site para aprender a preparar pickles:



Sem comentários:

Enviar um comentário